A partir de dezembro, a Avenida 23 de Maio – eixo de ligação entre as zonas Norte e Sul de São Paulo – passará a abrigar o maior painel de grafite da América Latina, englobando cerca de 15 mil metros quadrados de arte urbana.



  A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Cultura e a Prefeitura da cidade, que será responsável pelo custeio dos materiais, limpeza dos muros e calçadas, segurança dos artistas e iluminação.

  O mural artístico terá 5,8 quilômetros, se estendendo desde o Terminal Bandeira, na região central, até o Museu de Arte Contemporânea (MAC), nas proximidades do Parque do Ibirapuera. Ao todo, 200 artistas participarão do projeto, que deve ser concluído entre janeiro e fevereiro de 2015.






  A Prefeitura auxiliará na segurança dos artistas com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), na limpeza dos muros, ampliação da iluminação e corte de grama com a Coordenação das Subprefeituras e a Secretaria Municipal de Serviços. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) dará apoio na organização do trânsito durante o trabalho.
  “Esse tipo de arte existe no mundo inteiro, mas aqui em São Paulo, é um dos mais desenvolvidos, porque foi assimilada pela paisagem urbana. Essa arte tem a função de dialogar, colorindo o cinzento da cidade, substituindo muros frios e que dividem por muros artísticas que melhoram o padrão e humanizam a cidade”, afirmou Juca Ferreira. “A ideia é de trazer a arte para a rua, humanizar a cidade e democratizar o acesso a arte”, afirmou.


  Ficamos na torcida para que essa seja a primeira de muitas iniciativas da Prefeitura de São Paulo em incentivo a arte em todas as duas formas. Para quem não se lembra, a Prefeitura já andou apagando muitos trabalhos de grandes artistas de rua paulistanos, inclusive na própria Av. 23 de Maio o que resultou no documentário “Cidade Cinza” que acompanhou os artistas refazendo o painel que foi apagado por engano pela prefeitura. Pra quem não viu, confere!